quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Safra Mundial de Milho 2015

O último relatório do USDA apresentou redução na expectativa de produção de milho para os EUA. O órgão revisou de 345,1 para 344,3 milhões de toneladas na passagem de setembro para outubro, o que significa uma queda de 4,6% sobre a temporada de 2014/2015. 
Para o Brasil, o órgão elevou a previsão de produção em 1,3% em relação ao relatório de setembro, totalizando 80 milhões de toneladas no ciclo 2015/2016, volume 5,9% inferior à safra anterior. 
O Departamento de Agricultura manteve inalterado o consumo dos EUA, estimado em 302,4 milhões de t, um recorde ligeiramente acima do volume de 2014/15. Para o Brasil e China, o consumo do cereal vem sendo mantido inalterado, o que se traduz em volumes recordes para ambos os países: 59,0 milhões de t e 219,0 milhões de t na safra 2015/16, respectivamente.
O USDA prevê redução nas vendas externas de todos os principais exportadores globais do cereal, devido a queda na oferta dos principais países que compõem o mercado internacional do cereal.  
Para o Brasil, em relação ao relatório de setembro, o USDA manteve praticamente inalterada a estimativa do país em 25,0 milhões de t. Na comparação com o ciclo anterior isso representa uma queda de 13,8% nas vendas externas do país.

Os estoques finais dos EUA estão projetados em 39,7 milhões de t, 4,3 milhões de t inferior ao nível de 2014/15, reflexo da redução da oferta, combinada à maior demanda interna do país. 
 
O USDA manteve inalterados os estoques do Brasil em 39,7 milhões de t em relação ao relatório de setembro. Com isso, o país apresentaria queda de 18,3% em relação ao volume estocado na safra 2014/15.  
Produção: O USDA, em seu 6º levantamento para a safra mundial de milho 2015/16, prevê uma produção global de 972,6 milhões de t, volume 5,5 milhões de t inferior ao estimado no relatório anterior. Esta é a quinta revisão negativa nas expectativas da safra 2015/16, iniciadas em maio de 2015.  
Consumo/Estoque: O consumo global do cereal foi revisado para 980,8 milhões de t, 4,8 milhões de t inferior ao previsto em setembro. Os estoques finais globais também foram revisados para baixo, chegando a 187,8 milhões de t, resultado 4,2% menor do que no ciclo 2014/15.  
Exportações: As exportações mundiais também apresentaram queda em relação ao relatório de setembro e estão estimadas em 121,9 milhões de t, o que se confirmado, representaria uma redução de 8,4% em relação a 2014/15.
Informações extraídas do Boletim do Departamento do Agronegócio - DEAGRO/FIESP

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