
O encontro vai abordar a importância da estruturação desta cadeia
produtiva paraense, analisando os reflexos sociais, ambientais e econômicos no
desenvolvimento regional e para a agricultura familiar.
Palestras, mesas redondas, apresentação de trabalhos científicos e dia
de campo, com a presença de representantes dos maiores estados produtores,
pesquisadores renomados e as novidades em tecnologia, permearão o simpósio, que
pretende ainda, desenvolver uma nova fase da abacaxicultura na região.
A Embrapa Amazônia Oriental participa do evento com palestra da pesquisadora Aloyséia Cristina da Silva Noronha, que abordará o manejo integrado de pragas e doenças do abacaxi. Participam ainda os pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Aristoteles Pires de Matos, falando sobre a influência das mudanças climáticas globais na cultura do abacaxi; Domingo Haroldo Reinhardt, com o tema manejo do solo-água-planta em plantios de abacaxi; e Tullio Raphael Pereira de Pádua, debatendo o cultivo orgânico do abacaxi.
A grande disponibilidade de áreas e o clima favorecem à cadeia paraense,
pois incidem em produtividade média superior a nacional. A época da colheita
regional é outra vantagem do Pará, pois ocorre entre os meses de agosto a
novembro, período de entressafra das outras regiões produtoras do país.
Produção do Rio Grande do
Norte
Embora todo cenário positivo nacional, a produção de abacaxi do Estado
do Rio Grande do Norte decresce a cada ano. Isso, devido: a) reduzido uso de boas
práticas de cultivo; b) baixo incremento de tecnologias; c) precário controle
de pragas e doenças; d) falta de água para irrigação e; e) racionalidade reduzida
na utilização de agrotóxicos com respeito ao meio ambiente.
Área e Produção de Abacaxi -
RN
Ano
|
Área (ha)
|
Produção
(Em mil frutos)
|
2014
|
3.128
|
101.740
|
2015
|
2.639
|
72.503
|
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