
Por outro lado, os produtores de orgânicos, muitas vezes, por falta de
planejamento, trabalham com um volume de produção que não condiz com as
demandas do mercado.
Resultado: para não perder dinheiro, esses produtores, com frequência,
são obrigados a vender orgânicos como se fossem convencionais.
Os agricultores precisam aprimorar o planejamento de suas propriedades,
selecionando as variedades que podem ser oferecidas no mercado conforme a
demanda.
O Ministério da Agricultura mantém um cadastro atualizado de produção
orgânica no Brasil que comprova o crescimento do setor. Até dezembro de 2015,
foram registradas 11.654 unidades certificadas. A Sociedade (SNA) relaciona
esse aumento à demanda por alimentos orgânicos que podem ser comercializados
com margem maior que os convencionais, e ao desejo dos produtores de
potencializar os recursos da propriedade, se tornando menos dependentes, e reduzindo
o custo de insumos externos, sobretudo frente à desvalorização do real.
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