De acordo com os estudos feitos pelo Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC é grande a
possibilidade de secas prolongadas voltarem a ocorre no Brasil nos próximos
anos. O trabalho, que aborda os impactos climáticos na América do Sul até 2050,
mostra a previsão de extremos de muita chuva e seca na Região Sudeste e uma maior
intensidade de secas para a Região Nordeste.
Nordeste
O semiárido nordestino enfrenta o terceiro ano de seca – 2012 2013 e
2014. A previsão dos meteorologistas para 2015 é de chuva abaixo da média anual
na região. Por conta disso, o alerta dos especialistas é de fazer uso da água
com racionalidade. Quando chover, evitar que o líquido seja desperdiçado, ou
seja, mover ações para reter o máximo possível da água nos reservatórios,
açudes e rios.
Rio Grande do Norte
No âmbito do estado do Rio Grande do Norte, não há conhecimento sobre a execução
da atividade de desassoreamento dos açudes, rios, lagos e lagoas. Além
do mais, não se conhece um plano de ação efetivo de suprimento de água para as
populações.
Aumentam os obstáculos enfrentados pelo setor
agropecuário do Rio Grande do Norte. Os criadores estão encontrando dificuldades
para alimentar seus rebanhos. As safras agrícolas foram fortemente atingidas
pelas secas – perdas em até 90% em 2014. Os níveis das águas dos açudes e dos rios
estão baixos e passando dos limites toleráveis. O setor da hortifruticultura vem
obtendo impedimentos para irrigação das lavouras, por conta da redução dos
níveis das águas dos lençóis freáticos. A safra de castanha-de-caju deste ano teve
perdas expressivas – redução em torno de 80%. Enfim, a situação agrava-se a
cada dia para todas as atividades agrícolas do Estado.
É preciso urgentemente
corrigir o atual modelo de gestão agrícola exercido pelo Rio Grande do Norte. A
situação exige pressa para aplicação de ações proativas visando colocar em
prática as políticas e projetos compatíveis com o potencial agrícola do Estado.
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