Os estudos da Conab
indicam que o país deverá produzir este ano 3.442,2 mil toneladas de feijão,
representando incremento de 22,7% em relação à safra de 2012/2013. A colheita
da safra brasileira de feijão vai se estender até setembro deste ano. O estado do Paraná se
destaca como o maior produtor nacional, respondendo por 23,6% do total
produzido no Brasil. Em seguida vem o estado de Minas Gerais com 17,3% e Mato
Grosso com participação de 15,4%.
Principais produtores
de feijão – Em mil toneladas
Estado
|
Produção
|
Part.(%)
|
Paraná
|
814,0
|
23,6
|
Minas Gerais
|
596,0
|
17,3
|
Mato Grosso
|
530,7
|
15,4
|
Goiás
|
263,7
|
7,6
|
Bahia
|
258,5
|
7,5
|
São Paulo
|
179,3
|
5,2
|
Santa Catarina
|
144,2
|
4,2
|
Ceará
|
132,5
|
3,9
|
Brasil
|
3.442,2
|
100
|
Fonte: Conab – Safra 2013/2014
Os estados da Bahia e do
Ceará, juntos, respondem por 58,5% do total do feijão produzido na Região
Nordeste e 11,4% em relação ao total do Brasil.
Por conta do aumento da
oferta de feijão no mercado brasileiro, os preços apresentam-se em queda. Em Minas
Gerais o feijão está sendo cotado a R$ 60,00 por saco de 60 kg. Em São Paulo a
cotação média é de R$ 65,00. No Paraná não há mercado, ou seja,
o produto não está sendo comercializado para evitar maiores prejuízos ao setor.
Os atuais preços ofertados
pelos mercados estão abaixo do custo de produção. Razão pela qual os agricultores
e os comerciantes/atacadistas estão receosos em relação aos preços futuro do
cereal.
O Rio Grande do Norte
produziu este ano 12.250 toneladas de feijão macaçar. Essa produção é insuficiente
para atender à demanda de consumo dos norte-rio-grandenses. Anualmente o estado
importa de outros centros produtores 100% do feijão cores consumidos pela
população potiguar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário