O
setor agropecuário do Rio Grande do Norte passa por dificuldades. Inúmeros
fatores impedem que a atividade cresça. Atribuir o seu fracasso apenas às
adversidades climáticas – secas, não se justifica. Algumas ações precisam ser urgentemente
executadas, quais sejam:
- Reestruturar os órgãos estaduais, como a Secretaria
de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – Sape, Instituto
de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente - IDEMA, Instituto de Defesa e Inspeção
Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte - IDIARN, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do
Norte - EMPARN e o Instituto de Assistência
Técnica e Extensão Rural- EMATER, visando dotá-los de condições técnicas,
operacionais e estruturais para poder exercer eficientemente as gestões das suas
funções;
- Criar Câmaras Temáticas especifica para
cada setor do agronegócio, com o objetivo de discutir e propor melhorias para a
agropecuária potiguar;
- Fortalecer as Câmaras Setoriais do
Agronegócio. Atualmente, as Câmaras existentes não funcionam, com raras
exceções;
- Rever a sistemática de incentivo,
aplicação e isenção dos impostos e taxas sobre a atividade rural do estado;
- Estabelecer, em curto prazo, políticas
voltadas à extensão rural, exclusivamente para o semiárido potiguar;
- Fomentar projetos de irrigação nas áreas que
dispõem de potencial para o desenvolvimento agrícola (vales, várzeas, leitos
dos rios e demais áreas úmidas);
- Elaborar o estatuto agrícola, visando
regulamentar todas as atividades do agronegócio;
- Incentivar a produção de alimentos
orgânicos e/ou agroecológicos, estimulando à realização de feiras de produtos
biológicos em todo o estado;
- Criar o Fundo Constitucional de Combate à Seca, específico para a adoção de
ações proativas no âmbito do Rio Grande do Norte;
- Aprimorar o programa permanente de
distribuição de mudas e sementes;
- Criar políticas voltadas para o aumento
da oferta de alimentos de origens da agropecuária. Registre-se que o Rio Grande
do Norte importa de outros estados produtores, com raras exceções, mais de 80%
dos produtos que são consumidos pela população potiguar.
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