| - A
  agricultura consome muita água e temos concentração urbana crescente
  aumentando a produção de esgoto. Nossa hipótese é de que, com o efluente, é
  possível reduzir a poluição e beneficiar as culturas. 
   
  
- Na
  pesquisa em pasto de braquiária, o resultado foi um rendimento 60% maior e 50
  mil litros de água por hectare poupados. 
  
- O
  risco de contaminação é pequeno. Desde que haja intervalo de 10 dias entre
  aplicação e consumo, não há problema para animais. Além do uso para culturas
  como cana-de-açúcar, milho e soja, que costumam ser processadas depois, é
  possível aplicá-la em florestas.  
  
Ao
  destacar que o sistema já é usado em países como México e Israel, Faria frisa
  que o protótipo foca cidades pequenas e médias: 
-
  Quanto mais perto a lavoura ficar da estação, mais barato será.  
   
  O professor alerta que, no Brasil, não há normatização sobre o uso de
  efluentes para irrigar, o que reforça a importância da pesquisa: 
- Hoje,
  metade das cidades do país não tem coleta de esgoto. Como isso deve ser
  sanado gradualmente, prevemos que o planejamento do sistema traria benefícios
  à agricultura e ao ambiente. Temos tecnologia e possibilidade imediata de
  aplicação do sistema. A questão, agora, é tornar isso interessante do ponto
  de vista político. 
  
- O
  estudo durou dois anos e buscou verificar os efeitos do uso de esgoto
  doméstico tratado para irrigação e os impactos produtivos e ambientais.  
   
  - A aplicação em pasto de braquiária garantiu produtividade 60% maior,
  economia de nitrogênio e potássio e permitiu poupar 50 mil litros de água por
  hectare.  
  - O efluente usado veio de cidade de 80 mil habitantes e foi capaz de irrigar
  320 hectares.  
  - Os pesquisadores dizem ser possível usar o efluente para irrigar florestas
  e até mesmo culturas como milho e soja, que depois serão processadas.  
   
  - A próxima etapa focará manejo e impacto no solo. 
  
Por
  Leandro Becker 
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