quinta-feira, 30 de abril de 2015

Um novo Brasil rural

O blog reproduz o artigo de Eduardo Daher, economista pela Faculdade de Economia e Administração, FEA/USP, pós-graduado pela FGV-SP e diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Andef, dada a importância que representa o agronegócio para o desenvolvimento sustentável do País. 

O Brasil do futuro chegou, pelo menos nos campos produtivos do interior do País, que, além de alimentar nossas famílias, vêm sustentando a economia nacional há alguns anos. É um Brasil moderno, tecnológico, inovador, vanguardista. É um Brasil que dá orgulho.

E esse novo Brasil começa a chamar atenção dos jovens, da sociedade urbana e dos formadores de opinião que tentam entender o movimento de 'volta ao campo' que tem se observado no País - um movimento que foi pauta do programa Globo Repórter, da Rede Globo de Televisão, em meados em março. E não é por menos.

De acordo com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), 32% dos empregos no País são gerados pelo agronegócio. São trabalhadores que vêm tornando-se cada vez mais capacitados e adaptados às mais modernas ferramentas e soluções tecnológicas. Conhecimento é a palavra-chave.

Números do IBGE mostram que mais jovens fora dos grandes centros urbanos estão conseguindo realizar o sonho de entrar para a faculdade. Em apenas uma década, triplicou o número de pessoas que vivem na zona rural e têm mais de doze anos de estudo.

A união da paixão por produzir alimentos com conhecimento já nos traz centenas de exemplos de regiões produtivas que estão muito longe do estereótipo que as comunidades urbanas ainda têm do campo. Os doutores do campo estão invadindo as nossas fazendas e consolidando o Brasil como referência mundial em produção sustentável de alimentos, fibras e energia renovável.

Um desses exemplos, citados pela reportagem, é o município de Porto Nacional, no entorno de Palmas-TO, que já faz parte de uma das dez microrregiões do Brasil que mais atraem pessoas com curso superior.

E é apenas um dos exemplos que representam o novo Brasil que desponta nos rincões e que tem na base do seu desenvolvimento a Educação. É para reconhecer as melhores ações de educação que a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV) e o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos (inpEV) se reúnem, todos os anos, em uma noite de congraçamento e premiação do que há de mais efetivo e benéfico para o futuro do agronegócio. 

Em dezessete anos, os projetos das empresas que pesquisam e desenvolvem novos defensivos agrícolas, das cooperativas agrícolas, dos canais de distribuição de insumos agropecuários e das centrais de recolhimento de embalagens vazias, juntos, beneficiaram mais de 17 milhões de pessoas em todo o Brasil.

Em sua 18º edição, o Prêmio ANDEF passa a se chamar Prêmio Defesa Vegetal. Uma homenagem a agricultores, profissionais e entidades do agronegócio, que se consolida como uma valorização das pessoas que promovem a educação no campo.

O resultado dessas ações pode ser visto todos os dias em nossas mesas e na balança comercial do país que se orgulha de ter mais de 65% de sua mata nativa preservada. O Brasil do futuro já chegou e a indústria fabricante de defensivos agrícolas tem orgulho de fazer sua parte nesse caminho rumo ao sucesso. E você? Tem feito a sua?

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