Sobre as boas
práticas para combater o desperdício de alimentos no país, a blog retransmite o
texto do “Prêmio Jovem Cientista”.
Uma em cada nove
pessoas no mundo passa fome. E o problema, ao contrário do que muitos podem
pensar, não é a falta de alimentos: é o desperdício. De acordo com a
Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação, 10% do que é
produzido é perdido nas plantações, 50% na distribuição e 40% são desperdiçados
em supermercados e feiras livres ou pelo próprio consumidor.
E as perdas não
param por aí: jogamos fora, com o alimento que vai para o lixo, cerca de 400
mil piscinas olímpicas em volume de água (ou 250 quilômetros cúbicos).
A ONU, no documento
'Objetivos de Desenvolvimento do Milênio', prioriza a redução da desnutrição. O
Brasil vem se destacando no combate à fome e não faltam boas ideias para
reduzir o desperdício de alimentos e garantir a segurança alimentar e
nutricional de milhares de pessoas. É o caso do Banco de Alimentos do Rio
Grande do Sul, que coleta alimentos excedentes ou fora dos padrões de
comercialização, armazena e distribui para instituições beneficentes.
O Banco
já arrecadou e distribuiu 24 milhões de quilos de alimentos, ou 400 toneladas
por mês - o suficiente para alimentar 40 mil pessoas.
Além da
distribuição de alimentos, o Banco também promove atividades para quem recebe as
doações. Avaliações nutricionais de crianças e adolescentes, dinâmicas de
educação alimentar e palestras sobre boas práticas de saúde e higiene são
algumas das ações do projeto. 'Os projetos de segurança alimentar e nutricional
implementados nas instituições beneficiadas buscam contribuir para uma mudança
de cultura nos hábitos alimentares das pessoas. São programas como o
'Aleitamento Materno', o 'Nutrindo o Amanhã', o 'Passos da Longevidade' e o
'Cozinha Nota Dez', onde as instituições são estimuladas a praticar
transformações significativas em suas cozinhas e demais instalações', diz Paulo
Renê Bernhard, presidente da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul.
Em 2008, a
instituição criou o Clique Alimentos, uma campanha virtual de
arrecadação que garante a doação sem que o usuário tenha que gastar nada: é a
empresa parceira quem paga a conta. 'O site foi criado com o objetivo de
combater a fome no Rio Grande Sul. O Clique Alimentos é uma tecnologia que
permite que, de um lado, uma pessoa acesse o site e concretize a doação de 1 kg
de alimento gratuitamente e, de outro, uma empresa parceira patrocina a doação,
em troca da exposição de sua marca no site', afirma Bernhard. A iniciativa já
arrecadou 2.700.000 quilos de alimentos, a partir de doações realizadas por
internautas de 140 países e mais de 2 mil cidades.
A fonte do texto é da Redação Prêmio Jovem Cientista. O
belo exemplo do Rio Grande do Sul pode e deve ser executado pelos demais
estados brasileiros!
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