Não é somente por conta
das situações climáticas adversas - secas que a produção de caju e castanha do
Rio Grande do Norte não consegue progredir. Há anos que a cadeia produtiva da
cajucultura do Estado passa por dificuldades. É preciso a aplicação de urgentes
providências. Não dá mais por esperar. A atividade carece de ações mais
eficientes para qualificar a produção de caju e da castanha. Todos que compõe a
cadeia produtiva da caju sabem que há necessidade de substituição dos
cajueiros antigos. Estes são quase improdutivos, que oferecem produtividades
baixíssimas, gerando prejuízos aos agricultores. O plantio de áreas com a
variedade anão precoce precisa ser retomado.
Atualmente o RN conta com menos de 15% de áreas cultivadas com anão precoce. Faltam
projetos visando amenizar e até suprir a escassez de água. O cultivo do cajueiro
deve ser feito em áreas previamente identificadas e com potencial de produção que
possa gerar rentabilidade. Por fim, faltam investimentos e comprometimentos do
setor público e privado visando aperfeiçoar a atividade da cajucultura do Rio
Grande do Norte. Enquanto isso não acontecer, o setor passará por sérias
dificuldades.
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