terça-feira, 21 de outubro de 2014

A cajucultura potiguar não avança.

Não é somente por conta das situações climáticas adversas - secas que a produção de caju e castanha do Rio Grande do Norte não consegue progredir. Há anos que a cadeia produtiva da cajucultura do Estado passa por dificuldades. É preciso a aplicação de urgentes providências. Não dá mais por esperar. A atividade carece de ações mais eficientes para qualificar a produção de caju e da castanha. Todos que compõe a cadeia produtiva da caju sabem que há necessidade de substituição dos cajueiros antigos. Estes são quase improdutivos, que oferecem produtividades baixíssimas, gerando prejuízos aos agricultores. O plantio de áreas com a variedade anão precoce precisa ser retomado. Atualmente o RN conta com menos de 15% de áreas cultivadas com anão precoce. Faltam projetos visando amenizar e até suprir a escassez de água. O cultivo do cajueiro deve ser feito em áreas previamente identificadas e com potencial de produção que possa gerar rentabilidade. Por fim, faltam investimentos e comprometimentos do setor público e privado visando aperfeiçoar a atividade da cajucultura do Rio Grande do Norte. Enquanto isso não acontecer, o setor passará por sérias dificuldades.



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