A produção brasileira
de castanha-de-caju dos últimos dois anos foi prejudicada pelas sucessivas secas.
Por conta disso, o setor da cajucultura foi obrigado a importar a matéria-prima
dos países africanos. Mesmo assim, grande parte das indústrias de
beneficiamento ficou com a sua atividade produtiva ociosa.
Mesmo contando com as adversidades climáticas, os produtores rurais nordestinos vêm
se dedicando à produção de castanha orgânica. Pois a cada safra aumenta a
demanda pelo produto. Além disso, o preço da castanha orgânica oferece maior atrativo, pois em geral é comercializado
por valores superiores em até 30% do mercado do produto tradicional. Tornando-se, desse
modo, um importante complemento de renda para os agricultores que cultivam a castanha-de-caju in natura, e para os beneficiadores que processam em amêndoas.
Para que a atividade
de produção de orgânicos cresça mais ainda, é necessário o apoio dos órgãos oficiais
na assistência técnica, sobretudo junto ao setor da cajucultura. No caso específico
do Estado do Rio Grande do Norte, esse serviço deixa a desejar.
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