Em alta a oferta de leite
nas bacias leiteiras do Ceará e do Rio Grande do Norte. Por conta disso, os
preços recebidos pelos produtores estão em baixa, variando entre R$ 90 e R$
1,05 por litro do produto in natura. Essa escala de preços é paga de acordo com
a qualidade, regularidade e a quantidade do produto fornecido ao laticínio. Os
produtores não reclamam do preço obtido, mas do aumento do custo de produção a
partir da elevação de preço do milho e do farelo de soja em mais de 20% nos
últimos 40 dias.
O enfrentamento das
estiagens dos últimos anos tem deixado consequências desastrosas para a
atividade leiteira dos dois Estados.
Os laticínios estão
pagando preços baixos e adquirindo menos leite. Desse modo, está sobrando leite
no mercado regional, o que vem preocupando os criadores.
Os pequenos produtores são
os que mais sofrem, já que no caso do Rio Grande do Norte, o governo estadual
reduziu substancialmente as operações de compras, deixando os pecuaristas com
poucas opções de mercado.
Como fator positivo para o
setor leiteiro foi que após três anos de seca no Nordeste, os agricultores
finalmente perceberam a importância em priorizar a reserva alimentar para o
gado. Foram forçados a fazer investimentos em tecnologia, forragens, sistemas
de irrigação e em animais de alta qualidade genética e adaptados às regiões
semiáridas.
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