A colheita da safra de
caju e da castanha-de-caju do Rio Grande do Norte deste ano começa a partir do
final de setembro. O setor da cajucultura potiguar está otimista quanto ao
volume da safra. Espera-se que a quantidade ultrapasse a produção obtida no ano
anterior. Essa boa perspectiva é por causa das chuvas que caíram em 2014, que
foram melhores que as de 2013.
Como no mercado não há estoques
de castanha de safras passadas, os agricultores norte-rio-grandenses estão
acreditando que os preços do produto da nova safra devem se manter em alta. Na
safra anterior o preço variou de R$ 1,75 a R$ 2,50 por quilo de castanha in
natura. Já a amêndoa – castanha beneficiada, chegou a ser comercializada em até
R$ 35,00/kg.
A oferta de castanha de
origem do Rio Grande do Norte não é suficiente para atender à demanda de
consumo do Estado. Razão pela qual, anualmente as indústrias de beneficiamento
são obrigadas a adquirir o produto em outros estados produtores, e muitas das
vezes, importar dos países africanos.
Portanto, esse é o desafio
do setor da cajucultura do Rio Grande do Norte para, em curto prazo, aumentar a
escala de produção, pois o mercado é favorável.
Além disso, o mercado de caju de mesa e de sucos também vem
crescendo a cada ano. O desperdício do pedúnculo vem caindo, uma vez que a
demanda pelo caju e derivados está em evolução. Esta é uma ótima notícia!
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