sábado, 2 de agosto de 2014

Aumenta a oferta do melão nordestino

Começou a colheita da safra 2014/2015 norte-rio-grandense de melão. O volume de produção deste ano deverá se manter próximo ao do ano passado. Os produtores estão satisfeitos com relação ao clima que foi favorável à cultura, sobretudo quanto à proteção das lavouras. Não há registro de incidência de pragas e bactérias que pudessem afetar a qualidade do produto.

Entretanto, os preços deverão se manter em baixa, uma vez que os produtores do Rio Grande do Norte estão enfrentando concorrência no mercado interno, por conta do aumento da oferta do melão cearense e do Vale do São Francisco.

Selo para o melão de Mossoró

O melão produzido na Região de Mossoró /RN conta com o selo de Indicação de Procedência - IP, certificado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial - Inpi, atestando a sua origem e qualidade.

O selo ajuda a evitar que frutas de outras regiões sejam vendidas como se fossem do local. A identificação oferece, ainda, uma diferenciação da qualidade do produto junto ao mercado e, sobretudo ao consumidor.

Os produtores de melão de Mossoró e Região contam com essa ferramenta (Indicação de Procedência) que visa impulsionar os negócios.

Outro ponto positivo com o uso do selo é que o produto passou a ter maior visibilidade, permitindo o aumento das exportações e a conquista de novos compradores.

Exportação

Segundo o Instituto Brasileiro de Frutas – Ibraf, o Rio Grande do Norte cultiva em torno de 8.000 hectares de melão, correspondem com produção em torno de 250 mil toneladas. O RN responde por mais de 40% do total do melão produzido no Brasil. Exporta mais de 60% da sua produção. Os principais mercados importadores da nossa fruta são os da Europa e os Estados Unidos. O mercado japonês também se destaca como um forte consumidor do produto.

Os números mostram que a atividade do agronegócio, com destaque para a fruticultura exercida pelo Rio Grande do Norte, é responsável pelo saldo positivo da sua balança comercial. Esses números poderiam ser ainda melhores, caso houvesse maior investimento em infraestrutura e outros serviços por parte do governo potiguar. 

É por conta disso, que o agronegócio do Rio Grande do Norte vem, a cada ano, perdendo condições de competitividade com os demais estados concorrentes. 




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