Começou a
colheita da safra 2014/2015 norte-rio-grandense de melão. O volume de produção
deste ano deverá se manter próximo ao do ano passado. Os produtores estão
satisfeitos com relação ao clima que foi favorável à cultura, sobretudo quanto
à proteção das lavouras. Não há registro de incidência de pragas e bactérias
que pudessem afetar a qualidade do produto.
Entretanto,
os preços deverão se manter em baixa, uma vez que os produtores do Rio Grande
do Norte estão enfrentando concorrência no mercado interno, por conta do
aumento da oferta do melão cearense e do Vale do São Francisco.
Selo para
o melão de Mossoró
O melão
produzido na Região de Mossoró /RN conta com o selo de Indicação de
Procedência - IP, certificado pelo Instituto Nacional
da Propriedade Industrial - Inpi, atestando a sua origem e qualidade.
O selo
ajuda a evitar que frutas de outras regiões sejam vendidas como se fossem do
local. A identificação oferece, ainda, uma diferenciação da qualidade do
produto junto ao mercado e, sobretudo ao consumidor.
Os
produtores de melão de Mossoró e Região contam com essa ferramenta (Indicação
de Procedência) que visa impulsionar os negócios.
Outro
ponto positivo com o uso do selo é que o produto passou a ter maior
visibilidade, permitindo o aumento das exportações e a conquista de novos
compradores.
Exportação
Segundo o Instituto
Brasileiro de Frutas – Ibraf, o Rio Grande do Norte cultiva em torno
de 8.000 hectares de melão, correspondem com produção em torno de 250 mil
toneladas. O RN responde por mais de 40% do total do melão produzido no Brasil.
Exporta mais de 60% da sua produção. Os principais mercados importadores da
nossa fruta são os da Europa e os Estados Unidos. O mercado japonês também se
destaca como um forte consumidor do produto.
Os números
mostram que a atividade do agronegócio, com destaque para a fruticultura
exercida pelo Rio Grande do Norte, é responsável pelo saldo positivo da sua
balança comercial. Esses números poderiam ser ainda melhores, caso houvesse
maior investimento em infraestrutura e outros serviços por parte do governo
potiguar.
É por
conta disso, que o agronegócio do Rio Grande do Norte vem, a cada ano, perdendo
condições de competitividade com os demais estados concorrentes.
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