Decresce a produção dos
principais produtos agrícolas no Estado do Rio Grande do Norte. Este ano, mais
uma vez, houve perda da safra de algodão, arroz, feijão, fava, milho, sorgo,
gergelim, tomate, castanha-de-caju, banana, cana-de-açúcar, maracujá, mangaba,
umbu, abacate, cajá, cajarana, mandioca, sisal, abacaxi, coco, pó cerífero,
cera de carnaúba e outros produtos da hortifruticultura. Além da quebra de
safra desses produtos, a produção oriunda da agropecuária também teve prejuízo,
sobretudo o leite e a carne. Perdas por causa das fortes estiagens - sucessivas secas, ocorridas nos últimos 4 (quatro) anos.
Já o melão, principal
produto da fruticultura potiguar, mesmo com a carência de água ofertada pelos lençóis
freáticos, teve incremento em mais de 15% em relação à safra de 2014 – isso, por
causa da irrigação.
A solução para a reversão
desse modelo é incrementar o uso do sistema de irrigação no semiárido. Existem
condições técnicas, operacionais e financeiras para a adoção do sistema de
irrigação sob gotejamento. No caso específico do Rio Grande do Norte, faltam
projetos criativos com cunho técnico.
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