Há três anos que a
agropecuária do estado do Rio Grande do Norte vem perdendo competitividade. Não
só por causa das sucessivas secas, mas também por falta de programas oficiais
específicos que visem atenuar os desastres causados pelas estiagens. É preciso
que o agricultor saiba conviver com a seca. Sim, isso é fundamental.
Entretanto, os governos precisam desenvolver programas – não assistencialistas,
e sim proveitosos e com controle e eficácia. Não basta simplesmente distribuir sementes
e recursos financeiros para atividade agrícola, quando não há cobrança da
contrapartida dos beneficiários. É prudente investir os recursos públicos na
atividade agrícola por meio dos mais variados programas que atualmente existem.
Porém, são necessários que sejam aplicados com segurança, fiscalização, controle
e, sobretudo, nas propriedades agrícolas onde existem condições para se
produzir alimentos. A prova disso, é que grande parte das áreas agricultáveis,
principalmente as localizadas nos vales, está ociosa e improdutiva.
Mesmo com as costumeiras adversidades
climáticas, espera-se que o produtor rural norte-rio-grandense exerça a sua
criatividade, aliada ao apoio governamental com projetos específicos para manter-se
em plena atividade rural com rentabilidade. O agricultor potiguar deve buscar,
em curto prazo, mecanismo para produzir alimentos não só para subsistência, ir mais além, ou seja,
desenvolver a atividade agrícola visando obter rentabilidade.
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